
Um das coisas mais interessantes da vida é a raridade de alguns eventos. Existem dois em específico que me chamam a atenção: O nascer e a morte. Você jamais vivenciará os eventos destes dois extremos repetidas vezes.
Nascemos uma vez e seguimos nosso ciclo vital, que compreende o crescimento, reprodução, evelhecimento e enfim a morte. Aonde encerramos as atividades biológicas e tudo mais. Para muitos é motivo de desespero, para outros indiferença, alguns até encaram como libertação. Eu prefiro enxergá-lo como sendo o ponto final. Assim como tudo, a própria vida tem seu fim.
Todos nós, inevitavelmente um dia chegaremos em final de carreira. A carreira da vida. Enquanto isso, escrevemos nosso currículo. Fatos, opções, decisões, erros, contribuem para que possamos grafar nas linhas da existência, nossas sensações.
As vezes observo na praça pessoas de idade avançada caminharem nos jardins. Reparo sempre no andar da experiência, o olhar da sabedoria e as vezes um sentimento de despedida, não uma despedida comum, é uma despedida sem volta, aonde surge a chance de provar, enfim, o último dos sentidos.