segunda-feira, junho 20, 2005

Grande Premio de Indianapolis

Estranho, incompleto, impressionante, inédito, inacreditável, assim pode ser resumido a etapa dos Estados Unidos da categoria máxima (?) do automobilismo.

Os problemas começaram nos treinos livres na sexta feira, quando o alemão Ralf Schumacher da Toyota bateu forte devido a uma falha nos pneus da fábrica francesa Michelin, acidente ao qual tirou o piloto da disputa, dando uma chance ao piloto de testes, Ricardo Zonta.

As coisas começaram a tomar um rumo nebuloso quando a fábrica francesa alegou não saber o motivo da falha e iniciou uma investida para trazer novos compostos da fábrica em
Clermont-Ferrand (França), entretanto, devido as regras que não permitem troca de pneus, a FIA vetou a saída. Esboçou-se então a real ameaça de cancelamento ou desfalque da etapa, que concretizou-se no decorrer do final de semana, quando mais uma vez a FIA, vetou a última tentativa das equipes que utilizavam os compostos franceses de correr com segurança. A solução previa a criação de uma chicane nas curvas 12 e 13, as mais velozes do traçado. Estas chicanes visavam diminuir a velocidade nestes trechos.

O desfecho foi o inédito comportamento, em que as equipes sairam para a volta de apresentação e retornaram aos boxes, antes da largada, deixando o caminho livre para as Ferraris e outros quatro carros, um par da Jordan e outro da Minardi, assim completando o grid.

Uma feliz prova para o portugues Tiago Monteiro (Jordan Toyota), que subiu ao pódio em terceiro lugar, no seu ano de estréia na Fórmula 1 e um triste final de semana para os fãs do esporte e o público norte americano, que compareceu e reclamou (MUITO e com razão).


Manchete em jornal europeu


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