sábado, junho 25, 2005

Desafio

Atitudes diante de um desafio determinam o sucesso ou o fracasso.
Atitudes positivas diante de uma derrota fazem enorme diferença.
Trilhar os caminhos tendo em mente suas metas é um bom começo.


O Desafio

Numa determinada floresta haviam 3 leões. Um dia, o macaco representante eleito dos animais súditos fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?

Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:

- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis. Precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir?

Essa era a grande questão. Lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso.

Depois de muito refletir, eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:

- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.

- Montanha Difícil? Como assim?

- É simples - ponderou o macaco. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito.

No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.

O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três foram derrotados?

Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:

- Eu sei quem deve ser o rei!

Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

- A senhora sabe, mas como? - todos gritaram para a Águia.

- É simples, confessou a sábia águia, eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

O primeiro leão disse: Montanha, você me venceu!

O segundo leão disse: Montanha, você me venceu!

O terceiro leão também disse: Montanha, você me venceu, por enquanto!
Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.

- A diferença, completou a águia, é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota, e quem pensa assim é maior que seu problema, é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.

Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

quinta-feira, junho 23, 2005

Construindo

Aprendi uma lição muito importante, algo que me lembrarei sempre. Não, não foi uma bronca, ou algo do tipo, trata-se de uma história que cria uma metáfora muito interessante com relação as coisas que você constroi no decorrer de sua vida.


Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas para viver uma vida mais calma com sua família. Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria.

O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial. O carpinteiro consentiu, mas, com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matérias primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.

Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro:
- Esta é a sua casa, ele disse.
- Meu presente para você.

Fazer o que gosta é sorte de poucos e aquele que aprender a gostar do que faz pode ser considerado um vencedor.

Então volto a dizer: Aprenda a gostar do que faz e faça bem feito o sucesso é consequencia.

segunda-feira, junho 20, 2005

Grande Premio de Indianapolis

Estranho, incompleto, impressionante, inédito, inacreditável, assim pode ser resumido a etapa dos Estados Unidos da categoria máxima (?) do automobilismo.

Os problemas começaram nos treinos livres na sexta feira, quando o alemão Ralf Schumacher da Toyota bateu forte devido a uma falha nos pneus da fábrica francesa Michelin, acidente ao qual tirou o piloto da disputa, dando uma chance ao piloto de testes, Ricardo Zonta.

As coisas começaram a tomar um rumo nebuloso quando a fábrica francesa alegou não saber o motivo da falha e iniciou uma investida para trazer novos compostos da fábrica em
Clermont-Ferrand (França), entretanto, devido as regras que não permitem troca de pneus, a FIA vetou a saída. Esboçou-se então a real ameaça de cancelamento ou desfalque da etapa, que concretizou-se no decorrer do final de semana, quando mais uma vez a FIA, vetou a última tentativa das equipes que utilizavam os compostos franceses de correr com segurança. A solução previa a criação de uma chicane nas curvas 12 e 13, as mais velozes do traçado. Estas chicanes visavam diminuir a velocidade nestes trechos.

O desfecho foi o inédito comportamento, em que as equipes sairam para a volta de apresentação e retornaram aos boxes, antes da largada, deixando o caminho livre para as Ferraris e outros quatro carros, um par da Jordan e outro da Minardi, assim completando o grid.

Uma feliz prova para o portugues Tiago Monteiro (Jordan Toyota), que subiu ao pódio em terceiro lugar, no seu ano de estréia na Fórmula 1 e um triste final de semana para os fãs do esporte e o público norte americano, que compareceu e reclamou (MUITO e com razão).


Manchete em jornal europeu