sexta-feira, dezembro 30, 2005

Feliz 2006!



Meus amigos,

Mais um ano se foi, o ano de 2005! Ano ímpar que vou me lembrar com saudades, das boas lembranças de tudo aquilo que tive a felicidade de viver.

Um novo ano se aproxima,
as esperanças se renovam,
novos caminhos são traçados,
novos sonhos surgem, enquanto outros se realizam.

Novo ano, novas promessas, prometo que no ano de 2006 eu vou:
- Aprender a dividir melhor a relação trabalho x vida
- Assistir a um por do sol
- Assistir a um nascer do sol
- Assistir mais filmes
- Ler muitos livros
- Ouvir mais músicas
- Parar com essa mania de construir um muro em volta de um coração vazio
- Falar sobre as coisas que sinto
- Dizer tudo que tem que ser dito as pessoas que amo
- Arriscar mais, sem medo de errar
- Conservar os velhos amigos
- Conquistar novas amizades
- Trazer de volta amizades que ao longe se perderam
- Cuidar da minha mãe
- Conhecer novos lugares
- Conversar sobre as coisas da vida (com quem mesmo?), off course sweetheart, with you!
- Sorrir mais
- Afastar as coisas ruins sem deixar de prestar atenção nelas
- Dormir mais
- Dançar melhor

E o mais importante de todos! Fazer com que 2006 seja um ano tão bom quanto 2005!

Final de 2006 vamos ver o que consegui cumprir, caso apareça algo mais, irei postar. =)

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Um dia que sempre vou me lembrar

Este é um dia que sempre vou me lembrar, com uma triste lembrança, mas não vou me esquecer.

Não é por isso que vou escrever algo triste, sem cores, hoje vou escrever tendo em mente o que sempre o acompanhou: A alegria de viver.

Faz exatamente um ano que meu pai se foi. Uma pessoa formidável, de uma coragem admirável, personalidade forte e marcante, sábio, aventureiro, moleque, um grande cara que tive o privilégio de ter como pai.

Lembro-me dele com muita alegria, dos bons momentos que passamos.

Lembro-me dele com sabedoria, dos bons conselhos que ele dizia.

Da breve vida que passou, boas lembranças plantou.

A breve história que escreveu, só resume o que ele viveu.

Imagine alguém que pouco tempo ficou,
mas em tudo um pouco tocou.

Triste? Sim, não queremos perder aqueles que amamos.
Alegre? Sim, pelo pouco que ficou, tudo que viveu e toda boa recordação que nos deixou.
Saudades? Sim, pelo tempo que passou.


O mar. Um lugar que ele amava! Esta foto é um por do sol na praia de Santos-SP, lugar na qual viveu durante a juventude. Sei que ainda está lá, em algum lugar, descobrindo novos caminhos, pra um dia agente se encontrar.

Uma vida inteira, uma homenagem ao tempo

O ano de 2005 foi fantástico, um dos melhores anos da minha vida!
Fiz grandes amizades, para a vida toda;
Os velhos amigos continuam velhos amigos,
ou talvez amigos cada vez mais velhos;
Uma carreira de realizações cada vez melhor trilhada e consolidada;
Aprendizados imensuráveis;
Lições inesqueciveis;

O tempo! Ah o tempo!
Aquele que faz as coisas acontecerem,
faz a vida caminhar,
cura feridas e amores mal resolvidos,
leva a lembrança e traz a saudade!

Faz os dias passarem e as semanas se somarem,
Faz os anos virem e as pessoas irem, pra algum lugar,
desconhecido, rebelde, remoto, distante.
É o motor a roda gigante, que conta os dias em cada volta,
As voltas da vida que vai pra lá, pra detrás do monte não sei de onde.

sábado, dezembro 17, 2005

Quase


Existem pessoas que quase viveram e eu quase não postei este texto, permita-me parafrasear (ou paratextear, caso o verbo exista) meu amigo Felipe (http://lordfelipe.blogspot.com) e transcrever o texto de Veríssimo que li em seu blog.

Quase

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

(Luís Fernando Veríssimo)


domingo, dezembro 04, 2005

Uma semana

O tempo para diversos tipos de pessoas

Para um preso, menos 7 dias
Para um doente, mais 7 dias
Para os felizes, 7 motivos
Para os tristes, 7 remédios
Para os ricos, 7 jantares
Para os pobres, 7 fomes
Para a esperança, 7 novas manhãs
Para a insônia, 7 longas noites
Para os sozinhos, 7 chances
Para os ausentes, 7 culpas
Para um cachorro, 49 dias
Para uma mosca, 7 gerações
Para os empresários, 25% do mês
Para os economistas, 0,019 do ano
Para o pessimista, 7 riscos
Para o otimista, 7 oportunidades
Para a terra, 7 voltas
Para o pescador, 7 partidas
Para cumprir o prazo, pouco
Para criar o mundo, o suficiente
Para uma gripe, a cura
Para uma rosa, a morte
Para a história, nada
Para a vida, tudo!